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É com satisfação que iniciamos este Blog para podermos discutir nossas dúvidas e conhecimentos acerca do Exame de Suficiência da Classe Contábil. Não possuimos verdades absolutas, assim pretendemos junto com vocês que se interessam pelo assunto, encontrar meios necessários para obetermos êxito no exame. Sem mais, aproveitem o blog e serão bem vindas críticas e sugestões.

sábado, 13 de agosto de 2011

Exame do Dia – Questão 34

Hoje iremos comentar uma Questão de Contabilidade Geral(Item 1 do Anexo I, do Edital II/2011) constante no exame de suficiência de Março de 2011 – Bacharelado, a questão é a seguinte:

Questão – 34

34. Classifique os métodos de avaliação do Ativo a seguir enumerados, como valor de entrada ou saída:
- Custo Histórico
- Valor de Liquidação
- Valor Realizável Líquido
- Custo Corrente de Reposição

A sequência CORRETA é:
a) entrada, saída, entrada, entrada.
b) entrada, saída, saída, entrada.
c) saída, entrada, saída, entrada.
d) saída, saída, saída, entrada.

Conteúdo:

Texto extraído do Livro Teoria da Contabilidade, Sérgio de Iudícibus, Oitava edição, Pags. 140 a 152.

7.4 – Mensuração e Avaliação dos Ativos

            Pelo fato de os ativos serem recursos econômicos alocados às finalidades do negócio, dentro de um período específico de tempo, e sendo agregados de potenciais serviços disponíveis ou benéficos para as operações da entidade, o significado de alguns ativos somente pode ser relacionado aos objetivos da entidade e dependerá da continuidade desta.

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7.4.2 – Valores de Saída

Preços correntes de venda

            Quando o produto da empresa for vendido em um mercado organizado, o preço corrente de venda pode ser uma razoável aproximação do futuro preço de venda. Assim, este método pode ser uma razoável aproximação para as entradas previstas de caixa para ativos, tais como inventários de produtos para venda, produtos ou co-produtos próximos do estágio final de acabamento. Se, todavia, não se espera vender os produtos em curto lapso de tempo, seu preço atual deveria ser adequadamente descontado ao valor presente. Se se esperam custos e despesas adicionais de venda, tais itens deveriam ser deduzidos do valor de venda a fim de obtermos uma avaliação correta. Este método é conhecido também como valor realizável líquido. Tem limitações, pois não pode ser utilizado como conceito geral de avaliação do ativo e, assim, avaliamos na prática, o ativo por meio de vários conceitos, de acordo com o ativo avaliado. Além do mais, o preço corrente de venda é o valor que esta sendo pago pelo comprador marginal agora e não representa, necessariamente o valor que será pago no futuro, exceto se todas as condições permanecerem constantes.

Equivalentes correntes de caixa

            Este conceito, proposto por Chambers para todos os ativos, representa o total de dinheiro que poderia ser obtido vendendo cada ativo sob condições de liquidação ordenada. É um conceito de difícil aplicação, pois excluiria do ativo todos os itens que não tivessem um valor presente no mercado. Por exemplo, segundo Hendriksen, equipamentos especializados não vendáveis, como a maior parte dos ativos intangíveis, deveriam ser descarregados do ativo no ato da compra, pois não teriam um preço corrente de mercado.

Valores de liquidação

            Esta é a hipótese extremada de valores de saída, por que presume uma venda forçada, tanto para clientes normais a preços extremamente reduzidos, como para outras firmas, bem abaixo do custo. Deveriam ser utilizados apenas quando mercadorias ou outros ativos se tornarem obsoletos e quando a empresa não espera continuar o empreendimento em futuro próximo; é, portanto, uma hipótese de descontinuidade.

7.4.3 – Valores de entrada

            Considera-se que os valores de entrada são mais adequados do que os valores de saída como base geral de avaliação do ativo, pois podem representar o valor máximo para a empresa ou porque muitas vezes não existe um mercado para valores de venda. Considera-se também que os valores de entrada são mais “objetivos” e não permitiriam, em tese, o reconhecimento de receitas antes que seja “realizada”. Na verdade, as abordagens reais à avaliação são muitas vezes ecléticas, misturando valores de entrada e de saída, embora predominem, de fato, os de entrada, na prática atual.

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Custo Histórico

            Tem sido tão tradicional a adoção desta base de valor na Contabilidade, que esta tem sido frequentemente associada com aquela. Assim, o Comitê de Terminologia do Aicpa, em 1953, afirmava: “desde que a contabilidade é predominantemente baseada no custo, as utilizações adequadas da palavra valor, em contabilidade, estão basicamente restritas à evidenciação de itens ao custo ou às modificações do custo.”
           
Verifica-se portanto, que uma das razões mais fortes para a adoção do custo histórico é sua possível aderência, no momento da aquisição, para expressar os potenciais de serviços futuros, para a empresa, do ativo que esta sendo adquirido.

Custos Correntes (Valor de mercado, de compra)

            Custos históricos e correntes são iguais na data de incorporação de um ativo. Porém, à medida que os preços mudam e a tecnologia fica mais sofisticada pode haver variações. Em sentido mais rigoroso, custo corrente de um ativo, hoje, no estado em que se encontra, seria o somatório dos custos correntes dos insumos contidos em um bem de serviços equivalentes aos do originalmente adquirido menos sua depreciação. O custo corrente de um ativo procura, assim, representar a avaliação, a preços correntes, do mesmo ativo liquidado há mais tempo.

Resolução:

Dados:

34. Classifique os métodos de avaliação do Ativo a seguir enumerados, como valor de entrada ou saída:

  • Custo Histórico
          O custo histórico se refere ao custo de aquisição de determinado ativo, portanto se refere a uma ENTRADA.

  • Valor de Liquidação
       O valor de liquidação é o valor que corresponderia caso o ativo fosse efetivamente liquidado, portanto se refere a uma SAÍDA.

  • Valor Realizável Líquido
        O valor realizável liquido, assim como o de liquidação, corresponde ao valor que representaria uma entrada de caixa no caso de venda do ativo, portando é uma SAÍDA.
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  • Custo Corrente de Reposição
          O custo corrente de reposição é o montante necessário para repor o bem ou o serviço hoje, assim de forma atualizada, como se refere a repor representa uma ENTRADA.

Assim a alternativa correta para a Questão – 34 é:

b) entrada, saída, saída, entrada.

"Chame o sucesso para fazer parte de sua vida. Acredite no seu potencial criador, seja inovador, treine sua mente para vencer, estipule metas e, principalmente, lute por seus ideais."(Flávio Souza.)

 Bons estudos.

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