Sejam bem-vindos. Hoje é
É com satisfação que iniciamos este Blog para podermos discutir nossas dúvidas e conhecimentos acerca do Exame de Suficiência da Classe Contábil. Não possuimos verdades absolutas, assim pretendemos junto com vocês que se interessam pelo assunto, encontrar meios necessários para obetermos êxito no exame. Sem mais, aproveitem o blog e serão bem vindas críticas e sugestões.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Mensagem Dia do Contador


Por motivos diversos houve um paralização na atualização diária do blog, pedimos nossas sinceras desculpas a vocês visitantes. Informamos que apesar do exame ser no próximo domingo 25/09/2011, iremos voltar com as atividades do Blog Exame de Suficiência a todo vapor.


Como hoje é dia do Contador, parabenizamos a todos os contadores e futuros contadores que irão prestar o Exame de Suficiência no domingo.



Segue comunicação do CFC em homenagem ao dia do Contador:



 




 


Mensagem Dia do Contador


 


Comunicação CFC

 
           Neste Dia do Contador - 22 de setembro -, o Conselho Federal (CFC) e os 27 Conselhos Regionais de Contabilidade (CRCs) se orgulham de possuir registros ativos de quase 300 mil contadores no País. Uma das maiores categorias profissionais brasileiras, há hoje 161.075 homens e 129.647 mulheres que abraçaram esta profissão de crescente prestígio no Brasil e no mundo.

           Ao lado dos técnicos em contabilidade, os contadores somam atualmente quase meio milhão de contabilistas (489.794), designação que engloba os profissionais de nível técnico e os de nível superior.

              Recordando aspectos históricos, a data comemorativa ao Dia do Contador faz alusão à assinatura do Decreto-Lei nº 7.988, de 22 de setembro de 1945, que instituiu o ensino de Contabilidade em nível superior no território nacional. Poucos meses depois da criação do curso de Bacharel em Ciências Contábeis, foi publicado o Decreto-Lei nº 9.295, em 27 de maio de 1946, criando o Conselho Federal de Contabilidade e definindo as atribuições do Contador e do Guarda-livros - profissional que  posteriormente passou a ser designado Técnico em Contabilidade.

           Decorridos 65 anos da regulamentação da profissão, os contadores hoje atuam em mercado de trabalho bastante sofisticado, com atribuições cada vez mais complexas, exigindo domínio de conteúdos multidisciplinares e a incorporação de conhecimentos há alguns anos inexistentes na realidade da profissão, como o Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), o Extensible Business Reporting Language (XBRL), o International Financial Reporting Standards (IFRS) e outros.

        Além desses motivos a comemorar, o Brasil mereceu, recentemente, o reconhecimento dos normatizadores da área contábil da América Latina e do Caribe, que incumbiram o CFC de presidir o Grupo Latinoamericano de Emisores de Normas de Información Financiera (Glenif), entidade criada oficialmente um junho deste ano.

           Os contadores brasileiros, que no seu dia-a-dia tanto se dedicam a prestar relevantes serviços profissionais, contribuindo, decisivamente, para o crescimento sócio-econômico do País, para a crescente valorização da profissão contábil e para o prestígio político da Classe, são credores de muitos méritos a serem comemorados.

Parabéns, Contadores brasileiros!
 
Juarez Domingues Carneiro
Presidente do CFC

Fonte: http://www.cfc.org.br/conteudo.aspx?codMenu=67&codConteudo=5939

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Deu a louca nos balanços

Mudança nas regras contábeis brasileiras para adaptação aos padrões internacionais altera resultados das companhias abertas e confunde os investidores.

Por Tatiana BAUTZER

O nome pode parecer assustador, mas o investidor precisa aprender rapidamente seu significado e seus efeitos. O International Financial Reporting Standards ou IFRS, como é mais conhecido o padrão contábil internacional, passou a ser adotado pelas empresas abertas brasileiras a partir de 2010 por determinação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). As novas regras mudaram totalmente os balanços e ainda confundem os investidores. Um estudo da empresa de auditoria Ernst & Young, com resultados de 50 empresas, cujas ações formam o índice Bovespa, mostra que a adoção das novas regras ampliou seu patrimônio líquido em nada menos que R$ 33 bilhões. Os lucros cresceram cerca de R$ 9 bilhões, aumentando também a mordida do Leão. 

Os números do estudo representam a soma das mudanças de todas as empresas analisadas. No entanto, os efeitos não foram uniformes. Para algumas companhias, tanto o patrimônio líquido quanto o lucro diminuíram. As diferenças são explicadas por mais de 40 novas regras que alteram desde a forma de reconhecer o impacto dos juros pagos em empréstimos até o valor atribuído a máquinas e equipamentos. Outra mudança significativa é a forma de incluir o valor das aquisições de outras empresas nas demonstrações contábeis. Uma das principais mudanças é calcular os ativos das empresas pelo seu valor justo.


Simplificando, quer dizer que, em vez de simplesmente contabilizar quanto a companhia gastou para comprar o bem, os números têm de refletir quanto ele vale no mercado ou por quanto poderia ser vendido. O maior impacto é nos dados do chamado ativo imobilizado, que inclui imóveis, máquinas e equipamentos da companhia. Empresas intensivas em capital, com grandes fábricas e muitos imóveis, percebem diferenças muito expressivas. O patrimônio líquido da Suzano Papel e Celulose, por exemplo, praticamente dobrou, de R$ 3,7 bilhões para R$ 7,2 bilhões, principalmente pelo aumento no valor dos ativos imobilizados. De acordo com a Ernst & Young, a nova norma gerou uma variação de R$ 12 bilhões no patrimônio líquido das empresas. Os lucros também passam a incluir as variações do valor de mercado dos ativos a cada trimestre.

Outra grande mudança ocorreu na maneira de colocar no balanço os resultados de uma aquisição. Antes, a contabilidade comparava o valor pago pela companhia comprada com seu patrimônio líquido. Hoje, o que foi pago é comparado com quanto ela pode gerar de lucro. Esse efeito, chamado de “combinação de negócios”, aumentou o patrimônio líquido das empresas da amostra em R$ 13 bilhões. Não parou por aí. Pela regra antiga, qualquer juro pago nos empréstimos era calculado como despesa. Pela nova, os juros de empréstimos tomados para construir algo que gere receita – uma fábrica ou rodovia, por exemplo – entram no ativo da empresa. O crescimento dos ativos provoca uma contrapartida patrimonial, que chegou a R$ 2,8 bilhões na amostra.


Complexo? Sem dúvida. E essas são só algumas das novas normas às quais o investidor terá de se acostumar. Ramon Jubels, da empresa de consultoria KPMG, diz que os setores que tiveram maiores mudanças foram as concessionárias de serviços públicos, as empresas que administram shoppings e as companhias que têm ativos biológicos, como as de papel e celulose e as do agronegócio. E, como se não bastasse entender as normas que já afetaram os balanços, mais mudanças deverão vir nos próximos anos, diz Paul Suttcliffe, sócio da Ernst & Young responsável pelo IFRS. “Muita gente acha que o trabalho terminou, mas ainda há vários ajustes que serão aplicados só no futuro”, afirma Suttcliffe.

Uma das regras mais importantes, daqui para a frente, será a mudança relativa à consolidação parcial de empresas. Hoje, no caso de uma joint venture em que a empresa tem 50% das ações, entram no balanço metade do lucro e das vendas da associação. A partir de agora, só poderá ser considerada a parcela relativa ao lucro. As vendas ficam de fora. “Isso vai afetar os números de faturamento de companhias com muitas coligadas”, afirma Suttcliffe. E, claro, boa parte dos múltiplos que ajudam o investidor a decidir se compra ou não uma ação deixará de ser comparável com os resultados anteriores. Não tem jeito. O investidor terá de estudar muito para entender a nova numeralha das companhias. Como diria o velho guerreiro Chacrinha, o IRFS veio para confundir e não para explicar.

Fonte: Insto é Dinheiro - Nº edição: 723 | Finanças | 11.AGO.11 - 21:00

Nós Trabalhadores e Consumidores é que Pagamos a Conta!


Mauricio Alvarez da Silva*

Nosso sistema tributário tem como característica uma alta taxação sobre o consumo e o trabalho, relegando a um plano secundário o capital que suporta uma pressão fiscal menor.

No tocante aos rendimentos do trabalho, temos a tributação através do imposto de renda das pessoas físicas, da contribuição para a previdência social e outras contribuições que incham o custo da folha de pagamento, causando, inclusive, problemas de competitividade para as nossas empresas.

Olhando pelo lado dos empregadores a carga tributária sobre a folha de pagamento pode superar a casa dos 35%. Vejamos como exemplo os estabelecimentos industriais, que são taxados com a contribuição patronal de 20%, o salário educação de 2,5%, o seguro acidente que pode superar os 3%, o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço de 8%, as contribuições ao sistema “S” (SESC, SEBRAE, SENAI E SENAC) que equivalem a 3,10% e a contribuição para o INCRA, no percentual de 0,2% sobre a folha. Se não bastasse, os empregadores ainda arcam anualmente com a Contribuição Confederativa Patronal.

A sede do Governo é insaciável, além de taxar vigorosamente as empresas também direciona sua metralhadora tributária contra os rendimentos dos trabalhadores, os quais podem ser tributados pelo imposto de renda a uma alíquota de até 27,5%, além de uma contribuição previdenciária que varia entre 8% e 11%, de acordo com a sua faixa salarial. Nessa conta ainda deve ser considerada uma fatia do rendimento destinada aos sindicatos, através da Contribuição Sindical Compulsória, descontada em março de cada ano, e da Contribuição Confederativa cobrada quando da Convenção Coletiva.

Olhando isoladamente, a alíquota do IRPF no Brasil não é tão alta quando comparada a de países como Suécia, Dinamarca, Holanda, Grã-Bretanha, Áustria, entre outros, que chegam a tributar os respectivos rendimentos em mais de 50%. Mas isto não quer dizer que o brasileiro paga menos imposto, pelo contrário.

O que há no Brasil é uma maior diversificação de impostos e contribuições que somados se traduzem na 14ª maior carga tributária do planeta, um absurdo em função do pouco retorno que temos do estado. Para acessar a lista completa dos tributos clique aqui.

Pagamos tributos sobre praticamente tudo o que consumimos, mesmo que por vezes não percebamos isto, devido aos tributos estarem implícitos no preço dos produtos adquiridos.

Portanto, a indignação da classe média nessa época de prestar contas com o fisco é totalmente procedente e sincera. Neste período nos damos conta que uma parcela significativa dos nossos proventos, auferidos com muito suor, foi canalizada para financiar a ineficiente máquina estatal, sempre caracterizada por desmandos, desperdícios e, sobretudo, corrupção ativa em todas as esferas.

Por estarmos no pólo passivo, nossa única arma é conhecer e saber lidar com as questões fiscais que nos envolvem, direta ou indiretamente, de forma a amenizar os efeitos danosos da excessiva fúria arrecadatória do estado.

Para auto-estudo e aplicação prática, recomendo, dentre outras, as seguintes obras eletrônicas atualizáveis: 100 Ideias Práticas de Economia Tributária e Manual do IRPF - Imposto de Renda Pessoa Física. Para obter algumas interessantes dicas de economia tributária no IRPF, clique aqui.

*Mauricio Alvarez da Silva é Contabilista atuante na área de auditoria independente há mais de 15 anos, com enfoque em controles internos, contabilidade e tributos, integra a equipe de colaboradores do Portal Tributário e é autor da obra Manual de Retenção do ISS.

sábado, 13 de agosto de 2011

Exame do Dia – Questão 34

Hoje iremos comentar uma Questão de Contabilidade Geral(Item 1 do Anexo I, do Edital II/2011) constante no exame de suficiência de Março de 2011 – Bacharelado, a questão é a seguinte:

Questão – 34

34. Classifique os métodos de avaliação do Ativo a seguir enumerados, como valor de entrada ou saída:
- Custo Histórico
- Valor de Liquidação
- Valor Realizável Líquido
- Custo Corrente de Reposição

A sequência CORRETA é:
a) entrada, saída, entrada, entrada.
b) entrada, saída, saída, entrada.
c) saída, entrada, saída, entrada.
d) saída, saída, saída, entrada.

Conteúdo:

Texto extraído do Livro Teoria da Contabilidade, Sérgio de Iudícibus, Oitava edição, Pags. 140 a 152.

7.4 – Mensuração e Avaliação dos Ativos

            Pelo fato de os ativos serem recursos econômicos alocados às finalidades do negócio, dentro de um período específico de tempo, e sendo agregados de potenciais serviços disponíveis ou benéficos para as operações da entidade, o significado de alguns ativos somente pode ser relacionado aos objetivos da entidade e dependerá da continuidade desta.

..................................

7.4.2 – Valores de Saída

Preços correntes de venda

            Quando o produto da empresa for vendido em um mercado organizado, o preço corrente de venda pode ser uma razoável aproximação do futuro preço de venda. Assim, este método pode ser uma razoável aproximação para as entradas previstas de caixa para ativos, tais como inventários de produtos para venda, produtos ou co-produtos próximos do estágio final de acabamento. Se, todavia, não se espera vender os produtos em curto lapso de tempo, seu preço atual deveria ser adequadamente descontado ao valor presente. Se se esperam custos e despesas adicionais de venda, tais itens deveriam ser deduzidos do valor de venda a fim de obtermos uma avaliação correta. Este método é conhecido também como valor realizável líquido. Tem limitações, pois não pode ser utilizado como conceito geral de avaliação do ativo e, assim, avaliamos na prática, o ativo por meio de vários conceitos, de acordo com o ativo avaliado. Além do mais, o preço corrente de venda é o valor que esta sendo pago pelo comprador marginal agora e não representa, necessariamente o valor que será pago no futuro, exceto se todas as condições permanecerem constantes.

Equivalentes correntes de caixa

            Este conceito, proposto por Chambers para todos os ativos, representa o total de dinheiro que poderia ser obtido vendendo cada ativo sob condições de liquidação ordenada. É um conceito de difícil aplicação, pois excluiria do ativo todos os itens que não tivessem um valor presente no mercado. Por exemplo, segundo Hendriksen, equipamentos especializados não vendáveis, como a maior parte dos ativos intangíveis, deveriam ser descarregados do ativo no ato da compra, pois não teriam um preço corrente de mercado.

Valores de liquidação

            Esta é a hipótese extremada de valores de saída, por que presume uma venda forçada, tanto para clientes normais a preços extremamente reduzidos, como para outras firmas, bem abaixo do custo. Deveriam ser utilizados apenas quando mercadorias ou outros ativos se tornarem obsoletos e quando a empresa não espera continuar o empreendimento em futuro próximo; é, portanto, uma hipótese de descontinuidade.

7.4.3 – Valores de entrada

            Considera-se que os valores de entrada são mais adequados do que os valores de saída como base geral de avaliação do ativo, pois podem representar o valor máximo para a empresa ou porque muitas vezes não existe um mercado para valores de venda. Considera-se também que os valores de entrada são mais “objetivos” e não permitiriam, em tese, o reconhecimento de receitas antes que seja “realizada”. Na verdade, as abordagens reais à avaliação são muitas vezes ecléticas, misturando valores de entrada e de saída, embora predominem, de fato, os de entrada, na prática atual.

......

Custo Histórico

            Tem sido tão tradicional a adoção desta base de valor na Contabilidade, que esta tem sido frequentemente associada com aquela. Assim, o Comitê de Terminologia do Aicpa, em 1953, afirmava: “desde que a contabilidade é predominantemente baseada no custo, as utilizações adequadas da palavra valor, em contabilidade, estão basicamente restritas à evidenciação de itens ao custo ou às modificações do custo.”
           
Verifica-se portanto, que uma das razões mais fortes para a adoção do custo histórico é sua possível aderência, no momento da aquisição, para expressar os potenciais de serviços futuros, para a empresa, do ativo que esta sendo adquirido.

Custos Correntes (Valor de mercado, de compra)

            Custos históricos e correntes são iguais na data de incorporação de um ativo. Porém, à medida que os preços mudam e a tecnologia fica mais sofisticada pode haver variações. Em sentido mais rigoroso, custo corrente de um ativo, hoje, no estado em que se encontra, seria o somatório dos custos correntes dos insumos contidos em um bem de serviços equivalentes aos do originalmente adquirido menos sua depreciação. O custo corrente de um ativo procura, assim, representar a avaliação, a preços correntes, do mesmo ativo liquidado há mais tempo.

Resolução:

Dados:

34. Classifique os métodos de avaliação do Ativo a seguir enumerados, como valor de entrada ou saída:

  • Custo Histórico
          O custo histórico se refere ao custo de aquisição de determinado ativo, portanto se refere a uma ENTRADA.

  • Valor de Liquidação
       O valor de liquidação é o valor que corresponderia caso o ativo fosse efetivamente liquidado, portanto se refere a uma SAÍDA.

  • Valor Realizável Líquido
        O valor realizável liquido, assim como o de liquidação, corresponde ao valor que representaria uma entrada de caixa no caso de venda do ativo, portando é uma SAÍDA.
·          
  • Custo Corrente de Reposição
          O custo corrente de reposição é o montante necessário para repor o bem ou o serviço hoje, assim de forma atualizada, como se refere a repor representa uma ENTRADA.

Assim a alternativa correta para a Questão – 34 é:

b) entrada, saída, saída, entrada.

"Chame o sucesso para fazer parte de sua vida. Acredite no seu potencial criador, seja inovador, treine sua mente para vencer, estipule metas e, principalmente, lute por seus ideais."(Flávio Souza.)

 Bons estudos.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Exame do Dia – Questão 44


Hoje iremos comentar uma Questão de Auditoria(Item 11 do Anexo I, do Edital II/2011) constante no exame de suficiência de Março de 2011 – Bacharelado, a questão é a seguinte:

Questão - 44

44. De acordo com as Normas Brasileiras de Auditoria convergentes com as Normas Internacionais de Auditoria, o risco de que uma distorção relevante possa ocorrer e não ser evitada, ou detectada e corrigida em tempo hábil por controles internos relacionados é considerado um risco:

a) de controle.
b) de detecção.
c) inerente.
d) inevitável.

Conteúdo:

Resolução CFC – 1.203/2009

Definições

13.       Para fins das NBC TAs, os seguintes termos possuem os significados atribuídos a seguir:
...............................................................

Risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante. O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de detecção.
...............................................................

Risco de detecção é o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções.
...............................................................

Distorção é a diferença entre o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação de uma demonstração contábil relatada e o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação que é exigida para que o item esteja de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. As distorções podem originar-se de erro ou fraude. Quando o auditor expressa uma opinião sobre se as demonstrações contábeis foram apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, as distorções também incluem os ajustes de valor, classificação, apresentação ou divulgação que, no julgamento do auditor, são necessários para que as demonstrações contábeis estejam apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes.
...............................................................

Risco de distorção relevante é o risco de que as demonstrações contábeis contenham distorção relevante antes da auditoria. Consiste em dois componentes, descritos a seguir no nível das afirmações:

(i)        risco inerente é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, saldo contábil ou divulgação, a uma distorção que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, antes da consideração de quaisquer controles relacionados;

(ii)       risco de controle é o risco de que uma distorção que possa ocorrer em uma afirmação sobre uma classe de transação, saldo contábil ou divulgação e que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, não seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo controle interno da entidade.

Fonte: Resolução CFC n.º 1.203/2009 – (Clique Aqui.)

Resolução:

44. De acordo com as Normas Brasileiras de Auditoria convergentes com as Normas Internacionais de Auditoria, o risco de que uma distorção relevante possa ocorrer e não ser evitada, ou detectada e corrigida em tempo hábil por controles internos relacionados é considerado um risco:

a) de controle.

Conforme visto na Resolução CFC n.º 1.203/2009, o risco de controle acontece quando um erro ou uma fraude não foi identificada pelo controle interno, assim não ocorrendo sua prevenção e correção, quando a responsabilidade de detecção era do controle interno, sendo que este risco pode ser relevante de forma individual ou em conjunto. Desta forma o risco é avaliado em função de como é efetivo os procedimentos de controle interno.
Concluindo, esta é a resposta correta para a questão apresentada, pois esta de acordo com as Normas Brasileiras de auditoria.

b) de detecção.

            O risco de detecção se refere a possibilidade de uma informação estar errada e não ser detectada pelo Auditor, ocorrendo pelo fato do Auditor não verificar todas as evidências disponíveis, deficiência na avaliação dos fatos, entre outros fatores.
            Diante do exposto esta resposta não é correta, pois não se refere a detecção e correção pelo controle interno.

c) inerente.

            O risco inerente é a possibilidade de ocorrer uma distorção nas demonstrações analisadas antes de serem considerados quaisquer procedimentos de controle sobre os mesmos.
            Desta forma segundo o enunciado da questão, esta opção da questão se torna incorreta.

d) inevitável.

O risco inevitável se refere a algumas distorções relevantes das demonstrações contábeis que não sejam detectadas, embora a auditoria seja adequadamente planejada e executada em conformidade com as normas de auditoria.
Conforme enunciado observamos que esta proposição também é considera falsa.

Assim a alternativa correta para a Questão – 44 é:

a) de controle.

"Chame o sucesso para fazer parte de sua vida. Acredite no seu potencial criador, seja inovador, treine sua mente para vencer, estipule metas e, principalmente, lute por seus ideais."(Flávio Souza.)

 Bons estudos.