Sejam bem-vindos. Hoje é
É com satisfação que iniciamos este Blog para podermos discutir nossas dúvidas e conhecimentos acerca do Exame de Suficiência da Classe Contábil. Não possuimos verdades absolutas, assim pretendemos junto com vocês que se interessam pelo assunto, encontrar meios necessários para obetermos êxito no exame. Sem mais, aproveitem o blog e serão bem vindas críticas e sugestões.

sábado, 13 de agosto de 2011

Exame do Dia – Questão 34

Hoje iremos comentar uma Questão de Contabilidade Geral(Item 1 do Anexo I, do Edital II/2011) constante no exame de suficiência de Março de 2011 – Bacharelado, a questão é a seguinte:

Questão – 34

34. Classifique os métodos de avaliação do Ativo a seguir enumerados, como valor de entrada ou saída:
- Custo Histórico
- Valor de Liquidação
- Valor Realizável Líquido
- Custo Corrente de Reposição

A sequência CORRETA é:
a) entrada, saída, entrada, entrada.
b) entrada, saída, saída, entrada.
c) saída, entrada, saída, entrada.
d) saída, saída, saída, entrada.

Conteúdo:

Texto extraído do Livro Teoria da Contabilidade, Sérgio de Iudícibus, Oitava edição, Pags. 140 a 152.

7.4 – Mensuração e Avaliação dos Ativos

            Pelo fato de os ativos serem recursos econômicos alocados às finalidades do negócio, dentro de um período específico de tempo, e sendo agregados de potenciais serviços disponíveis ou benéficos para as operações da entidade, o significado de alguns ativos somente pode ser relacionado aos objetivos da entidade e dependerá da continuidade desta.

..................................

7.4.2 – Valores de Saída

Preços correntes de venda

            Quando o produto da empresa for vendido em um mercado organizado, o preço corrente de venda pode ser uma razoável aproximação do futuro preço de venda. Assim, este método pode ser uma razoável aproximação para as entradas previstas de caixa para ativos, tais como inventários de produtos para venda, produtos ou co-produtos próximos do estágio final de acabamento. Se, todavia, não se espera vender os produtos em curto lapso de tempo, seu preço atual deveria ser adequadamente descontado ao valor presente. Se se esperam custos e despesas adicionais de venda, tais itens deveriam ser deduzidos do valor de venda a fim de obtermos uma avaliação correta. Este método é conhecido também como valor realizável líquido. Tem limitações, pois não pode ser utilizado como conceito geral de avaliação do ativo e, assim, avaliamos na prática, o ativo por meio de vários conceitos, de acordo com o ativo avaliado. Além do mais, o preço corrente de venda é o valor que esta sendo pago pelo comprador marginal agora e não representa, necessariamente o valor que será pago no futuro, exceto se todas as condições permanecerem constantes.

Equivalentes correntes de caixa

            Este conceito, proposto por Chambers para todos os ativos, representa o total de dinheiro que poderia ser obtido vendendo cada ativo sob condições de liquidação ordenada. É um conceito de difícil aplicação, pois excluiria do ativo todos os itens que não tivessem um valor presente no mercado. Por exemplo, segundo Hendriksen, equipamentos especializados não vendáveis, como a maior parte dos ativos intangíveis, deveriam ser descarregados do ativo no ato da compra, pois não teriam um preço corrente de mercado.

Valores de liquidação

            Esta é a hipótese extremada de valores de saída, por que presume uma venda forçada, tanto para clientes normais a preços extremamente reduzidos, como para outras firmas, bem abaixo do custo. Deveriam ser utilizados apenas quando mercadorias ou outros ativos se tornarem obsoletos e quando a empresa não espera continuar o empreendimento em futuro próximo; é, portanto, uma hipótese de descontinuidade.

7.4.3 – Valores de entrada

            Considera-se que os valores de entrada são mais adequados do que os valores de saída como base geral de avaliação do ativo, pois podem representar o valor máximo para a empresa ou porque muitas vezes não existe um mercado para valores de venda. Considera-se também que os valores de entrada são mais “objetivos” e não permitiriam, em tese, o reconhecimento de receitas antes que seja “realizada”. Na verdade, as abordagens reais à avaliação são muitas vezes ecléticas, misturando valores de entrada e de saída, embora predominem, de fato, os de entrada, na prática atual.

......

Custo Histórico

            Tem sido tão tradicional a adoção desta base de valor na Contabilidade, que esta tem sido frequentemente associada com aquela. Assim, o Comitê de Terminologia do Aicpa, em 1953, afirmava: “desde que a contabilidade é predominantemente baseada no custo, as utilizações adequadas da palavra valor, em contabilidade, estão basicamente restritas à evidenciação de itens ao custo ou às modificações do custo.”
           
Verifica-se portanto, que uma das razões mais fortes para a adoção do custo histórico é sua possível aderência, no momento da aquisição, para expressar os potenciais de serviços futuros, para a empresa, do ativo que esta sendo adquirido.

Custos Correntes (Valor de mercado, de compra)

            Custos históricos e correntes são iguais na data de incorporação de um ativo. Porém, à medida que os preços mudam e a tecnologia fica mais sofisticada pode haver variações. Em sentido mais rigoroso, custo corrente de um ativo, hoje, no estado em que se encontra, seria o somatório dos custos correntes dos insumos contidos em um bem de serviços equivalentes aos do originalmente adquirido menos sua depreciação. O custo corrente de um ativo procura, assim, representar a avaliação, a preços correntes, do mesmo ativo liquidado há mais tempo.

Resolução:

Dados:

34. Classifique os métodos de avaliação do Ativo a seguir enumerados, como valor de entrada ou saída:

  • Custo Histórico
          O custo histórico se refere ao custo de aquisição de determinado ativo, portanto se refere a uma ENTRADA.

  • Valor de Liquidação
       O valor de liquidação é o valor que corresponderia caso o ativo fosse efetivamente liquidado, portanto se refere a uma SAÍDA.

  • Valor Realizável Líquido
        O valor realizável liquido, assim como o de liquidação, corresponde ao valor que representaria uma entrada de caixa no caso de venda do ativo, portando é uma SAÍDA.
·          
  • Custo Corrente de Reposição
          O custo corrente de reposição é o montante necessário para repor o bem ou o serviço hoje, assim de forma atualizada, como se refere a repor representa uma ENTRADA.

Assim a alternativa correta para a Questão – 34 é:

b) entrada, saída, saída, entrada.

"Chame o sucesso para fazer parte de sua vida. Acredite no seu potencial criador, seja inovador, treine sua mente para vencer, estipule metas e, principalmente, lute por seus ideais."(Flávio Souza.)

 Bons estudos.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Exame do Dia – Questão 44


Hoje iremos comentar uma Questão de Auditoria(Item 11 do Anexo I, do Edital II/2011) constante no exame de suficiência de Março de 2011 – Bacharelado, a questão é a seguinte:

Questão - 44

44. De acordo com as Normas Brasileiras de Auditoria convergentes com as Normas Internacionais de Auditoria, o risco de que uma distorção relevante possa ocorrer e não ser evitada, ou detectada e corrigida em tempo hábil por controles internos relacionados é considerado um risco:

a) de controle.
b) de detecção.
c) inerente.
d) inevitável.

Conteúdo:

Resolução CFC – 1.203/2009

Definições

13.       Para fins das NBC TAs, os seguintes termos possuem os significados atribuídos a seguir:
...............................................................

Risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante. O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de detecção.
...............................................................

Risco de detecção é o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções.
...............................................................

Distorção é a diferença entre o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação de uma demonstração contábil relatada e o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação que é exigida para que o item esteja de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. As distorções podem originar-se de erro ou fraude. Quando o auditor expressa uma opinião sobre se as demonstrações contábeis foram apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, as distorções também incluem os ajustes de valor, classificação, apresentação ou divulgação que, no julgamento do auditor, são necessários para que as demonstrações contábeis estejam apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes.
...............................................................

Risco de distorção relevante é o risco de que as demonstrações contábeis contenham distorção relevante antes da auditoria. Consiste em dois componentes, descritos a seguir no nível das afirmações:

(i)        risco inerente é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, saldo contábil ou divulgação, a uma distorção que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, antes da consideração de quaisquer controles relacionados;

(ii)       risco de controle é o risco de que uma distorção que possa ocorrer em uma afirmação sobre uma classe de transação, saldo contábil ou divulgação e que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, não seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo controle interno da entidade.

Fonte: Resolução CFC n.º 1.203/2009 – (Clique Aqui.)

Resolução:

44. De acordo com as Normas Brasileiras de Auditoria convergentes com as Normas Internacionais de Auditoria, o risco de que uma distorção relevante possa ocorrer e não ser evitada, ou detectada e corrigida em tempo hábil por controles internos relacionados é considerado um risco:

a) de controle.

Conforme visto na Resolução CFC n.º 1.203/2009, o risco de controle acontece quando um erro ou uma fraude não foi identificada pelo controle interno, assim não ocorrendo sua prevenção e correção, quando a responsabilidade de detecção era do controle interno, sendo que este risco pode ser relevante de forma individual ou em conjunto. Desta forma o risco é avaliado em função de como é efetivo os procedimentos de controle interno.
Concluindo, esta é a resposta correta para a questão apresentada, pois esta de acordo com as Normas Brasileiras de auditoria.

b) de detecção.

            O risco de detecção se refere a possibilidade de uma informação estar errada e não ser detectada pelo Auditor, ocorrendo pelo fato do Auditor não verificar todas as evidências disponíveis, deficiência na avaliação dos fatos, entre outros fatores.
            Diante do exposto esta resposta não é correta, pois não se refere a detecção e correção pelo controle interno.

c) inerente.

            O risco inerente é a possibilidade de ocorrer uma distorção nas demonstrações analisadas antes de serem considerados quaisquer procedimentos de controle sobre os mesmos.
            Desta forma segundo o enunciado da questão, esta opção da questão se torna incorreta.

d) inevitável.

O risco inevitável se refere a algumas distorções relevantes das demonstrações contábeis que não sejam detectadas, embora a auditoria seja adequadamente planejada e executada em conformidade com as normas de auditoria.
Conforme enunciado observamos que esta proposição também é considera falsa.

Assim a alternativa correta para a Questão – 44 é:

a) de controle.

"Chame o sucesso para fazer parte de sua vida. Acredite no seu potencial criador, seja inovador, treine sua mente para vencer, estipule metas e, principalmente, lute por seus ideais."(Flávio Souza.)

 Bons estudos.

Resultado de Nossa 2º Enquete


                Nossa segunda enquete buscou fazer um levantamento de quais itens constantes no anexo I do edital referente ao exame de suficiência II/2011 os candidatos têm maior dificuldade. Como todos sabem o anexo 1 traz a listagem detalhada do conteúdo cobrado no exame de suficiência.

                A pesquisa contou com a participação de 7 blogueiros e a área de conhecimento contábil que mais preocupa nossos visitantes foi a Contabilidade Pública, onde dos 7 votos, 6 responderam que possuem limitações, o que corresponde a 85% dos votos. A contabilidade pública vem seguida da Matemática financeira e Estatística com 4 votos e 57%, logo após Português e Contabilidade de custos com 28% e 2 votos cada uma, por fim os conteúdos de Controladoria, Legislação e ética Profissional e Princípios e normas de contabilidade com 14% e 1 voto, as demais áreas nossos expectadores conforme enquete não possuem dificuldades.

                Ficamos contentes ao constatarmos que 6 dos 13 conteúdos da pesquisa estão de certa forma trazendo tranquilidade aqueles que irão fazer o exame, pois reduz de forma considerável a quantidade de assuntos a serem relembrados, porem vale a ressalva de que mesmo não existindo dificuldades é necessário sempre se atualizar e estudar a respeito, inclusive para o exame que teremos já no próximo mês.

                Nós do Blog Exame de Suficiência CFC – Uneb XIX, estamos a disposição para solucionar quaisquer dúvidas e aptos para receber sugestões e críticas (examedesuficiencia.admrh@gmail.com) para que nosso serviço e aprendizado possa ser cada vez mais eficiente, e assim ajudar a todos nós a obter sucesso no exame.

                Estamos a 44 dias para o exame, como esta sua preparação? O que você estudou hoje? Lembre-se que o sucesso só depende de você.

                Seguem os gráficos formados a partir dos dados coletados:

(Clique na imagem para ampliar)

Por: Ronaldo Almeida

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Exame do Dia – Questão 18

Hoje iremos comentar uma Questão de Contabilidade de Custos(Item 2 do Anexo I, do Edital II/2011) constante no exame de suficiência de Março de 2011 – Bacharelado, a questão é a seguinte:

Questão 18

18. Uma determinada empresa, no mês de agosto de 2010, apresentou custos com materiais diretos no valor de R$30,00 por unidade e custos com mão de obra direta no valor de R$28,00 por unidade. Os custos fixos totais do período foram de R$160.000,00. Sabendo-se que a empresa produziu no mês 10.000 unidades totalmente acabadas, o custo unitário de produção pelo Método do Custeio por Absorção e Custeio Variável é, respectivamente:

a) R$46,00 e R$44,00.
b) R$58,00 e R$46,00.
c) R$74,00 e R$58,00.
d) R$74,00 e R$74,00.

Conteúdo:

6.2 – Custeio por absorção

            Custeio por absorção é o método derivado da aplicação dos princípios fundamentais de contabilidade e é, no Brasil, adotado pela legislação comercial e pela legislação fiscal.

Não é um princípio contábil em si, mas uma metodologia decorrente da aplicação desses princípios. Desta forma, o método é valido para a apresentação de demonstrações financeiras e obedece a legislação.

Nesse método de custeio, todos os custos de produção são apropriados aos produtos do período. Os custos de produção podem ser apropriados diretamente, como é o caso do material direto e mão-de-obra direta, ou indiretamente, como é o caso dos custos indiretos de fabricação. Os gastos que não pertencem ao processo produtivo, como as despesas, são excluídos.

            Nele, todos os custos de produção fixos e variáveis são incluídos no custo do produto para fins de custeio dos estoques e por sua vez todas as despesas fixas e variáveis são incluídas. Não é muito utilizado para a tomada de decisões.

Os gastos não fabris são excluídos.

Exemplo:

            A empresa “Alfa”, nos anos de X1 e X2, vende 100.000 unidades a $ 6,00 cada uma. Os custos são os mesmos nos dois anos: $ 3,00 de custo variável por unidade e $ 90.000 de custos fixos totais. Não existe estoque inicial em X1 e foram produzidas 100.000 unidades; em x2 foram produzidas 150.000 unidades, ficando a empresa com um estoque final de 50.000 unidades.


6.3 – Custeio variável (Direto)

            Conhecido também como custeio direto, é um tipo de custeamento que considera como custo de produção de um período apenas os custos variáveis incorridos, desprezando os custos fixos.

            Fundamenta-se na separação dos gastos em gastos variáveis e gastos fixos, isto é, em gastos que oscilam proporcionalmente ao volume da produção/venda e gastos que se mantêm estáveis perante volumes de produção/venda oscilantes dentro de certos limites.

            Partindo do principio de que os custos da produção são, em geral, apurados mensalmente e de que os gastos imputados aos custos devem ser aqueles efetivamente incorridos e registrados contabilmente, esse sistema de apuração de custos depende de um adequado suporte do sistema contábil, na forma de um plano de contas que separe, já no estagio de registro dos gastos, os custos variáveis e os custos fixos de produção, com adequado rigor.

Pags. 218 a 222, Curso Básico de Contabilidade de Custos – Silvio Aparecido Crepaldi.

Resolução:

Em resumo o Custeio por Absorção compreende todos os custos envolvidos na produção, enquanto o Custeio Variável ou Direto apenas o Custo Variável, desta forma o custeio variável normalmente representa uma diminuição maio do lucro do período pois os custos fixos são apropriados diretamente no resultado, enquanto pela absorção, tais custos serão apropriados ao resultado apenas no momento em que ocorrer a saída da mercadoria.

Dados:

18. Uma determinada empresa, no mês de agosto de 2010, apresentou custos com materiais diretos no valor de R$30,00 por unidade e custos com mão de obra direta no valor de R$28,00 por unidade. Os custos fixos totais do período foram de R$160.000,00. Sabendo-se que a empresa produziu no mês 10.000 unidades totalmente acabadas, o custo unitário de produção pelo Método do Custeio por Absorção e Custeio Variável é, respectivamente:

Período: 08/2010
 Materiais Diretos = 30,00 por unidade
 Mão-de-obra Direta = 28,00 por Unidade
 Produção = 10.000 unidades

 1 - Calcular Fixo Total

 Custo Fixo Total = 160.000,00

 2 - Calcular o Custo Variável

 Custo Material Direto = 10.000 x 30,00
 Custo Material Direto = 300.000,00

 Custo Mão-de-obra Direta= 10.000 x 28,00
 Custo Mão-de-obra Direta= 280.000,00

 Total do Custo Variável 580.000,00

 3 -  Método do Custeio Por Absorção x Método do Custeio Variável


Assim a alternativa correta para a Questão – 18 é:

c) R$74,00 e R$58,00.

"Chame o sucesso para fazer parte de sua vida. Acredite no seu potencial criador, seja inovador, treine sua mente para vencer, estipule metas e, principalmente, lute por seus ideais."(Flávio Souza.)

 Bons estudos.

Inscrições do 19º Congresso Brasileiro de Contabilidade


Link Direto para Inscrição: Clique Aqui

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Exame do Dia – Questão 10


 Hoje iremos comentar uma Questão de Contabilidade Geral(Item 1 do Anexo I, do Edital II/2011) constante no exame de suficiência de Março de 2011 – Bacharelado, a questão é a seguinte:

Questão 10

10. Uma sociedade empresária apresentou, no exercício de 2010, uma variação positiva no saldo de caixa e equivalentes de caixa no valor de R$18.000,00. Sabendo-se que o caixa gerado pelas atividades operacionais foi de R$28.000,00 e o caixa consumido pelas atividades de investimento foi de R$25.000,00, as atividades de financiamento:

a) geraram um caixa de R$21.0000,00.
b) consumiram um caixa de R$15.000,00.
c) consumiram um caixa de R$21.000,00.
d) geraram um caixa de R$15.000,00.

Conteúdo:

Lei 11.638/07

A Lei acima citada alterou o Art. 176 da Lei 6.404/76, Lei das Sociedades por Ações, tornando obrigatória a apresentação da Demonstração do Fluxo de Caixa, conforme segue:

Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:

        I - balanço patrimonial;
        II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
        III - demonstração do resultado do exercício; e
        IV - demonstração das origens e aplicações de recursos.
        IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
        V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

................................................................

        § 6o  A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa. (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

................................................................

        § 7o  A Comissão de Valores Mobiliários poderá, a seu critério, disciplinar de forma diversa o registro de que trata o § 3o deste artigo. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

Conforme o Art. 188 da Lei 6.404/76, após alteração realizada pela Lei 11.638/2007, a DFC demonstrará as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregando em no mínimo 3 fluxos: das operações, dos financiamentos e dos investimentos, segue:

Art. 188.  As demonstrações referidas nos incisos IV e V do caput do art. 176 desta Lei indicarão, no mínimo: (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
        I – demonstração dos fluxos de caixa – as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregando-se essas alterações em, no mínimo, 3 (três) fluxos: (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

        a) das operações; (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
        b) dos financiamentos; e (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
        c) dos investimentos; (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

Lei 6.404/76 Consolidada – Clique Aqui
Lei 11.638/07 – Clique Aqui

Complementando o conteúdo, o site Portal da Contabilidade nos traz o seguinte:

DFC - Demonstração doS FluxoS de Caixa


A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) passou a ser um relatório obrigatório pela contabilidade para todas as sociedades de capital aberto ou com patrimônio líquido superior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais).

Esta obrigatoriedade vigora desde 01.01.2008, por força da Lei 11.638/2007, e desta forma torna-se mais um importante relatório para a tomada de decisões gerenciais.

A Deliberação CVM 547/2008 aprovou o Pronunciamento Técnico CPC 03, que trata da Demonstração do Fluxo de Caixa.

De forma condensada, esta demonstração indica a origem de todo o dinheiro que entrou no caixa em determinado período e, ainda, o Resultado do Fluxo Financeiro. Assim como a Demonstração de Resultados de Exercícios, a DFC é uma demonstração dinâmica e também está contida no balanço patrimonial.

A Demonstração do Fluxo de Caixa irá indicar quais foram às saídas e entradas de dinheiro no caixa durante o período e o resultado desse fluxo.

Apresentação do Relatório de Fluxo de Caixa

Seguindo as tendências internacionais, o fluxo de caixa pode ser incorporado às demonstrações contábeis tradicionalmente publicadas pelas empresas. Basicamente, o relatório de fluxo de caixa deve ser segmentado em três grandes áreas:

I - Atividades Operacionais;
II - Atividades de Investimento;
III - Atividades de Financiamento.

As Atividades Operacionais são explicadas pelas receitas e gastos decorrentes da industrialização, comercialização ou prestação de serviços da empresa. Estas atividades têm ligação com o capital circulante líquido da empresa.

As Atividades de Investimento são os gastos efetuados no Realizável a Longo Prazo, em Investimentos, no Imobilizado ou no Intangível, bem como as entradas por venda dos ativos registrados nos referidos subgrupos de contas.

As Atividades de Financiamento são os recursos obtidos do Passivo Não Circulante e do Patrimônio Líquido. Devem ser incluídos aqui os empréstimos e financiamentos de curto prazo. As saídas correspondem à amortização destas dívidas e os valores pagos aos acionistas a título de dividendos, distribuição de lucros.


Recomendamos leitura mais aprofundada sobre o tema, inclusive o CPC 03 – Demonstração do Fluxo de Caixa.

Resolução:

Dados:

10. Uma sociedade empresária apresentou, no exercício de 2010, uma variação positiva no saldo de caixa e equivalentes de caixa no valor de R$18.000,00. Sabendo-se que o caixa gerado pelas atividades operacionais foi de R$28.000,00 e o caixa consumido pelas atividades de investimento foi de R$25.000,00, as atividades de financiamento:

Período: 2010
Variação Positiva no Saldo de Caixa e Equivalentes  - R$ 18.000,00
Caixa Gerado – Atividades Operacionais – R$ 28.000,00
Cai Consumido – Atividades de Investimento – R$ 25.000,00

Conforme analise do conteúdo podemos entender que o fluxo de caixa corresponde a entradas e saídas, logo podem ter variações positivas ou negativas, assim quando se fala em GERADO houve uma variação POSITIVA e quando é dito CONSUMIDO existe uma variação NEGATIVA.

Assim também relacionado ao conteúdo temos que o Fluxo de Caixa corresponde a:

Fluxo de Caixa = Atividades Operacionais + Atividades de Investimento + Atividades de Financiamento

+ 18.000 = + 28.000 + (-25.000) + Atividades de Financiamento
Atividades de Financiamentos = 18.000 – 3.000

Atividades de Financiamentos = R$ 15.000,00

Provando o Cálculo:
Fluxo de Caixa = 28.000(Operacionais) + (-25.000)(Invest.) + 15.000(Financ.)
Fluxo de Caixa = R$ 18.000,00(Variação positiva de caixa e equivalentes em 2010.)

Assim a alternativa correta para a Questão – 10 é:

d) geraram um caixa de R$15.000,00.

"Chame o sucesso para fazer parte de sua vida. Acredite no seu potencial criador, seja inovador, treine sua mente para vencer, estipule metas e, principalmente, lute por seus ideais."(Flávio Souza.)

 Bons estudos.